segunda-feira, 25 de abril de 2016

A Rapariga do País de Abril

Habito o sol dentro de ti
descubro a terra aprendo o mar
rio acima rio abaixo vou remando
por esse Tejo aberto no teu corpo.

E sou metade camponês metade marinheiro
apascento meus sonhos iço as velas
sobre o teu corpo que de certo modo
é um país marítimo com árvores no meio.

Tu és meu vinho. Tu és meu pão.
Guitarra e fruta. Melodia.
A mesma melodia destas noites
enlouquecidas pela brisa no País de Abril.

E eu procurava-te nas pontes da tristeza
cantava adivinhando-te cantava
quando o País de Abril se vestia de ti
e eu perguntava atónito quem eras.

Por ti cheguei ao longe aqui tão perto
e vi um chão puro: algarves de ternura.
Qaundo vieste tudo ficou certo
e achei achando-te o País de Abril.
Manuel Alegre



"por esse Tejo aberto no teu corpo"

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Visita das autoras de "O binóculo misterioso"

A Escola EB1/JI de Vila Nova de Caparica recebeu a visita de Ana Rita Gonçalves, Rita Campos e Sandra Santos autoras do livro "O binóculo misterioso".


Brincando com as palavras ...

terça-feira, 5 de abril de 2016

ao acaso...

Outra carta de um  aluno da Escola Secundária... 

Monte de Caparica, 1 de fevereiro de 2016
Querida mãe,

há já cinco aos que não a vejo. A cada minuto, a cada segundo, as saudades aumentam. A pior época é o Natal.
Eu não mudei muito, continuo um rapaz muito sentimental, bondoso, carinhoso e muito educado, graças a si.
Os primeiros meses, longe de si foram os mais difíceis. Tinha onze anos e foi uma mudança muito radical. Fui sempre bem educado e hoje, sou um homem, graças a si.
Agradeço tudo o que fez por mim. Tenho esperança que, este ano, nos possamos encontrar. Como sempre dizes “coração de pescador”, temos de suportar a dor e acreditar que conseguimos o que desejamos. Tenho fé que nos vamos encontrar e ser felizes. O amor que sinto por ti é incondicional.
Amo-te mãe

Jorge



excessivamente, emotiva!

sexta-feira, 1 de abril de 2016