Sou noite sem fim
ou claro dia a despontar.
Sou simplesmente assim,
uma folha a divagar.
Sou medo e coragem,
liberdade e prisão.
Sou simplesmente assim,
uma flor em botão.
Sou pássaro livre,
cativo da saudade.
Assim simplesmente sou,
sorriso que não aflorou.
Sou vida e morte,
vento que corre forte.
Assim simplesmente sou,
história que não acabou.
Sou arte e ciência,
impaciente paciência.
Assim serei simplesmente,
verdade e mentira que não mente.
Que morra em vida
no dia em que assim não for.
Que viva em morte
se assim simplesmente for.
Filipa Abreu -12º A
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